8 Características do Mindset Inovador

Muito se fala sobre a importância de competências como inovação e criatividade, e a sua relevância dentro das organizações. Porém ainda é um desafio para esses negócios entender como se tornar inovador.

Falamos constantemente em como tornar uma organização mais inovadora, mas esquecemos que esses negócios são formados por indivíduos e que o desafio acaba sendo como tornar esses colaboradores mais inovadores, para que dessa forma possamos atingir nosso objetivo principal.

Antes de tudo, é necessário desenvolver nessas pessoas um mindset inovador, isso será útil não só para a sua vida profissional como também para a vida pessoal, por isso listamos 8 características de um mindset inovador que irão de ajudar: empatia, saber encontrar problemas, gerenciamento de riscos, networking, observação, criação, resiliência e reflexão.

Empatia:  É o ponto de partida para toda inovação, isso porque todo processo para criação de algo novo, começa com o olhar sobre o problema/necessidade que o usuário apresenta e sobre que tipo de solução ele está disposto a utilizar. No contexto educacional, um bom exercício de empatia é: Você, enquanto educador, gostaria de ser um aluno da sua sala de aula?

Saber encontrar problemas: Conforme o mundo e as tecnologias evoluem, os tipos de problemas que precisam de solução também mudam. A forma como o mundo funciona não é linear e sempre seguida das mesmas regras, por isso, ter a capacidade de identificar novos problemas e resolvê-los, faz parte do mindset inovador.

Gerenciador de riscos: O mundo hoje oferece uma série de novas possibilidades que nunca foram testadas. Saber gerenciar os riscos para experimentar novas possibilidades, é essencial. Também é importante lembrar que não devemos apenas testar novas possibilidades quando as coisas “dão errado”. Mesmo quando alguns processos já são eficientes, sempre é possível obter melhoras se testado de outra forma.. ?

Networking: Normalmente associamos o termo “networking” à troca de contatos profissionais. Mas, esse termo pode ser utilizado quando falamos em outros tipos de compartilhamento também. Um exemplo disso, é quando fazemos o compartilhamento de ideias com outras pessoas. Um ambiente onde as pessoas podem trocar ideias sobre uma gama de assuntos, normalmente é mais rico e produtivo. Além disso, existe outro claro benefício em compartilhar ideias e conhecimento: Toda vez que você se propõe a compartilhar ideias com as outras pessoas, isso faz você pensar mais profundamente sobre o que você está compartilhando.

Observação: Muitas vezes, a coisa mais importante que conseguimos em uma rede de networking, não é uma ideia. Mas a inspiração e coragem para tentar algo novo. E isso nasce a partir da observação do que é feito. Muitas vezes, para nos inspirarmos para criar algo novo, podemos ir atrás de fontes como o Google, vídeos no Youtube ou posts no Medium. Existe uma frase, de um autor desconhecido, que fala “A inspiração está em todo lugar e em momentos inesperados. Você só precisa deixar seus olhos atentos para acha-lá”

Criação: Esse é um dos tópicos mais “auto explicativos” desse texto. O processo de criação (que, nos últimos tempos, também pode ser chamado de prototipação) é um dos mais básicos quando falamos em inovação. Porém, é importante ressaltar que criação é diretamente relacionado com consumo. Quando falamos no cenário educacional, por exemplo, o conhecimento é algo que é criado (construído) e não algo que é simplesmente ‘consumido’. Dessa forma, também temos a inovação. Construir algo inovador é um processo parecido como construir um lego. São várias peças de diferentes cores, formatos e tamanhos que vão se completando e chegam até o produto final.

Resiliência: Existe um provérbio chinês que diz “A pessoa que diz que algo não pode ser feito não deveria atrapalhar a pessoa que está fazendo”. A grande parte das pessoas se sentem mais confortáveis com as coisas funcionando no padrão que já é conhecido. Então, para as pessoas que trabalham com produtos ou metodologias inovadoras, é muito necessário ter persistência para acreditar na sua ideia ou produto, mesmo quando é questionado por várias vezes.

Reflexão: Não apenas quando estamos tratando de processos de inovação, mas em diversas áreas da vida, precisamos exercitar a reflexão. Com a reflexão, vem uma série de questionamentos básicos para processos inovadores como “O que funciona? O que não funciona? O que poderia mudar?” Questionar gera progressos e os progressos são essenciais para o processo de inovação.

E você já apresenta essas características? Se não, o que tem feito para desenvolvê-las?

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